Conhecido por sua magnitude e porte elegante, o pinheiro, cujo nome científico é Araucária Angustifolia,
é a árvore símbolo do Paraná, com 20 a 40 metros de altura e 1 a 2
metros de diâmetro de tronco cilíndrico, raramente bifurcado. A partir
de março começa o amadurecimento das pinhas, cujos pinhões são
apreciados pelo homem, servindo também de alimento para inúmeros animais
como gralhas, esquilos, ouriços, pacas, etc. A mata de Araucária Angustifolia
que caracteriza a paisagem do sul do Paraná, primitivamente ocupava uma
área de 73.780 km². Atualmente resta apenas uma área de aproximadamente
1,3% estando a espécie ameaçada de extinção, devido a exploração
indiscriminada que vem sofrendo. Felizmente, o paranaense desperta para a
importância da preservação de sua árvore símbolo, através de campanhas
de reflorestamento e da reconstituição da flora nativa.
Fonte: https://www.tjpr.jus.br/web/gestao-ambiental/calendario-ambiental/-/asset_publisher/gFi3/content/24-dia-nacional-da-araucaria?inheritRedirect=false
No Rio Grande do Sul
A araucária, árvore típica do Sul do Brasil e presente nos cartões
postais da Serra do Rio Grande do Sul, está ameaçada de extinção.
Personagem da história local, já ocupou 25% do território gaúcho, mas
hoje está presente em apenas 1% da área do estado. A Floresta Nacional
de Canela e o Parque do Pinheiro Grosso, no mesmo município da Serra, atuam na preservação da espécie.
No Rio Grande do Sul,
o exemplar mais antigo fica em Canela. A idade aproximada é de 700
anos. O tronco é tão largo que são necessárias 12 pessoas para abraçar a
árvore. Na altura, ela surpreende ainda mais com 42 metros até do solo
ao topo.
As áreas remanescentes de mata de araucária são pequenas no estado. Na
Floresta Nacional de Canela, há 120 hectares de araucárias nativas. A
mesma floresta preserva ainda 165 hectares de araucárias plantadas. Aos
poucos, a própria natureza se encarrega de fazer a renovação.
Animais auxiliam na reprodução das plantas
Os pinhões são um componente tradicional na culinária do estado durante
o inverno. Mas não é só o homem que se alimenta da semente. Pássaros,
bugios, veados, ouriços e cotias são alguns animais que comem pinhão e
acabam contribuindo para a multiplicação das árvores.
A gralha azul, ave comum no estado, retira o pinhão das árvores para
comer e, muitas vezes, enterra a semente por instinto para estocá-la. É
uma ajuda extra para que as araucárias sigam germinando. Assim, a mata
resiste ao tempo e à ação humana e eterniza os traços da paisagem gelada
da Serra do Rio Grande do Sul.
Fonte: http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/nossa-terra/2013/noticia/2013/07/parque-e-floresta-nacional-preservam-araucarias-em-canela-na-serra-do-rs.html
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